quarta-feira, 27 de junho de 2012
A vida no planeta
Depois da RIO +
20 parece que certo desânimo tomou conta de algumas organizações que lutam pelo
meio ambiente. As decisões foram tímidas e a sociedade organizada se pergunta: até
quando conviveremos com tanta incerteza? Os próximos meses e anos com a
insistência da "crise econômica" na Europa não oferece a humanidade
grandes esperanças. O momento é deveras delicado. Num texto emblemático
Leonardo Boff aponta:
"Depois das
crises que afligem toda a humanidade, particularmente a do aquecimento global,
da insustentabilidade do planeta Terra e ultimamente da econômico-financeira,
atingindo o coração dos países opulentos, o crescimento do fundamentalismo e a
permanente ameaça do terrorismo, os cenários dramáticos que muitos analistas
sérios desenham para o próximo futuro da Terra, da Humanidade, da vida[1]...",
completamos, não são animadores. A primazia do econômico sobre o social tem
sido a grande mazela da nossa civilização ocidental.
As futuras
gerações terão um papel fundamental na disputa pela sustentabilidade do planeta.
O sistema necrófilo que alimentamos após a Revolução Industrial, precisa mudar
rapidamente. Quem da nossa geração - década de 1960 - não se lembra dos
engajamentos sociais e políticos durante a ditadura militar no Brasil? Quem não
recorda a formação de uma base utópica em meio às religiões e a sociedade da
época? Bons tempos. Só que, passaram. O crivo de análise é outro. O
subjetivismo exacerbado que vivemos hoje nos aproxima incomensuravelmente da
indiferença e da negação do outro. É preciso rever esse quadro.
Nossa geração
necessita de uma marca indelével para substituir a depredação do meio-ambiente.
E, em coisas pequenas e simples podemos mudar. Tomar atitudes que revelem o
lado místico e mistérico de homens e mulheres mais espiritualizados. Esse
combate já se iniciou e com palavras motivadoras, Boff nos apresenta esse
caminho como essencial:
Assinar:
Postagens (Atom)